quinta-feira, 14 de julho de 2016

A herança que perdemos de nossos ancestrais

Era uma vez há muito, muito tempo atrás, na aurora da humanidade, uma época em que as pessoas contavam histórias e viviam em amplos horizontes míticos, tinham ritos de passagem, celebravam a mudança das estações por meio de rituais e se divertiam com as artimanhas dos deuses, raposas, duendes, corvos e fadas.

Hoje, porém, já atingimos a maioridade e abandonamos tais fantasias infantis. Deixamos as fábulas pra trás e entramos na era do conhecimento. 

O método científico e a razão é que nos dão respostas aos fenômenos da natureza, a tecnologia é que nos dá poder de transformar aquilo que não gostamos e a realidade econômica é que determina nosso modo de passar o tempo. 

Viva a revolução da informática e a pobreza do espírito! 

Daqui pra frente esse admirável mundo novo das inteligências artificiais e bancos de dados é que nos informará de tudo o que precisamos saber. 

De tudo, menos do porquê e do significado da vida pra cada um de nós.


Trecho adaptado do livro “A jornada mítica de cada um” de Sam Keen e Anne Valley-Fox.




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