Por: Thiago Ribeiro Borges
Nos dias de hoje somos aplacados por uma velocidade de mudanças em diferentes
cenários: social, econômico, político, profissional etc.
Se não bastasse tudo isso,
diariamente enfrentamos questões pessoais para serem resolvidas e dificuldades do
cotidiano que exigem soluções das mais variadas.
Todos esses desafios podem nos levar ao estresse, problemas de saúde, e até
mesmo a crises existenciais e de angústia.
Diante disso você deve estar se perguntando: o que podemos fazer pra
melhorar a situação?
Como resposta ao enfrentamento destes
obstáculos, o ser humano é capaz de utilizar uma de suas principais qualidades:
a
criatividade.
Geralmente
imaginamos que a criatividade, ou a capacidade de criar algo novo, está mais associada
a artistas, publicitários, músicos, inventores etc. Mas o que muitas vezes
ninguém sabe ou percebe, é que este potencial existe na vida de todos nós, seja
em menor ou maior grau, e que ele pode ser estimulado a se expressar na
realidade e nos ajudar cada vez mais.
O
pensamento criativo pode ajudar a enfrentar os desafios que encontramos por
meio de dois processos: o pensamento
divergente, que busca novas ideias através do pensar livre e aberto, gerando
resultados inusitados e fantásticos; e a partir do pensamento convergente, que se refere ao típico raciocínio utilizado
para resolver problemas de lógica (WECHSLER, 1993).
Enquanto
o pensamento divergente gera ideias originais e fantasiosas, o pensamento
convergente filtra estas ideias para que se tornem soluções passíveis de
aplicação na realidade.
Assim conseguimos chegar a soluções inovadoras,
revolucionárias e saudáveis para as dificuldades que aparecem em nossas vidas.
Estudos recentes (GARCÊS; POCINHO;
JESUS, 2013; NAKANO, 2012; OLIVEIRA; NAKANO, 2011) revelam que pessoas cuja
criatividade seja valorizada e incentivada apresentam algumas características
notáveis:
a) Possuem um maior
índice de ideias originais e inovadoras;
b) São mais flexíveis
diante de diversas situações do dia a dia;
c) Exibem maior abertura
e curiosidade para explorar novas ideias;
d) Têm maior
disposição para sair da zona de conforto;
e) Apresentam um alto
nível de resiliência, ou seja, conseguem ter uma maior capacidade de
resistência emocional e de enfrentamento aos problemas que se mostram em suas
vidas;
f) Conseguem resolver
melhor as dificuldades emocionais e psicológicas de maneira saudável e construtiva;
g) Dispõe de um amplo e
rico acesso à própria capacidade de imaginação;
h) Demostram uma
autoconfiança elevada, acreditando em seus novos projetos pessoais e/ou
profissionais, e fazendo todo o possível para superar os obstáculos encontrados
ao longo do caminho.
Na segunda parte do texto traremos dicas
para estimular o despertar da criatividade em sua vida!!!
Até a próxima
Referências bibliográficas
WECHSLER, S.M. Criatividade: Descobrindo e encorajando. Campinas: Editorial Psy, 1993.
GARCÊS, S.; PORCINO, M.; JESUS, S. N. Predição da criatividade e saúde
mental. Psicologia, saúde e doenças, Lisboa,
v.14, n.2, 2013.
NAKANO, T. C. Criatividade e inteligência emocional em crianças: um
estudo relacional. Psico, Porto Alegre, v.43, n.3,
OLIVEIRA, M. A.; NAKANO, T. C. Revisão de pesquisas sobre criatividade e
resiliência. Temas de psicologia, Ribeirão Preto, v.19, n.2, 2011.
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